Representantes do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Ribeirão Preto estiveram em Jaboticabal na manhã desta sexta-feira (11) para uma reunião com as equipes da Vigilância em Vetores e Zoonoses e da Vigilância Epidemiológica do município.
O encontro teve como objetivo a atualização das orientações sobre a prevenção e o combate à febre amarela. Embora Jaboticabal não tenha registrado casos da doença, seja em humanos ou em macacos, há notificações recentes em municípios da região, o que acende o alerta em todo o estado.
Participaram da reunião o diretor do Departamento de Controle de Vetores e Zoonoses, José Carlos "Cafu" dos Santos; a gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Tânia Petrazzi; o gerente do Departamento de Agricultura, Gabriel Ramos; além de residentes do curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV/Unesp) de Jaboticabal.
Trabalho
Desde o início do ano, após a confirmação da presença do vírus da febre amarela em macacos bugios encontrados mortos nas proximidades do campus da USP em Ribeirão Preto, a equipe de Vigilância em Vetores e Zoonoses de Jaboticabal intensificou o trabalho de mapeamento e busca ativa de primatas na zona rural do município.
De acordo com o diretor José Carlos "Cafu" dos Santos, o objetivo é monitorar possíveis focos da doença em áreas silvestres.
“Nosso trabalho é constante e intenso para mapearmos toda a zona rural, identificando animais doentes ou mortos, por exemplo”, destacou.
Macacos
É importante reforçar que os macacos NÃO transmitem a febre amarela. Eles são, na verdade, vítimas da doença, assim como os seres humanos. No ciclo silvestre, os primatas são os principais hospedeiros do vírus.
A febre amarela é transmitida exclusivamente pela picada de mosquitos infectados, como os gêneros
Haemagogus e
Sabethes (em áreas silvestres) e o
Aedes aegypti (em áreas urbanas).
SISS Geo
Durante a reunião, a GVE também recomendou a ampliação do uso do Sistema de Informação em Saúde Silvestre (SISS-Geo) – aplicativo desenvolvido pela Fundação Oswaldo Fiocruz.
A ferramenta permite, com o apoio de profissionais e da população, o registro de animais saudáveis, doentes ou mortos, agilizando ações de vigilância, prevenção e controle de surtos de doenças que afetam tanto humanos quanto animais, como a febre amarela.
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