No primeiro dia do arrastão, organizado pelo Departamento de Controle de Vetores e Zoonoses, no último sábado (11), foram retiradas 7 toneladas de resíduos diversos de dentro das casas. A ação iniciou com a varredura nas residências dos bairros Santa Luzia, Santa Tereza, Vila Industrial, Morada do Campo e um trecho da Aparecida.
De acordo com o coordenador da Vigilância em Vetores e Zoonoses (VVZ), Valdir Soares, a ação contou com o trabalho de aproximadamente 80 pessoas de diversas secretarias e setores da Prefeitura, divididas em quatro equipes, com o auxílio de cinco caminhões para o recolhimento do material inservível. "O trabalho aconteceu das 7h às 13h, como havia sido programado, sem intercorrências. Mas devido ao alto volume de resíduos e o forte calor na manhã do sábado, não foi possível concluir todo o trajeto que havia sido planejado. O pessoal começa o próximo arrastão a partir desses locais onde a gente não conseguiu passar", comenta Valdir.
Método
De acordo com o diretor da VVZ, algumas pessoas recorreram a vereadores para reclamar que colocaram os resíduos nas calçadas, mas o recolhimento não foi feito e o material ficou para trás. "É importante deixar bem claro a forma como acontecem os arrastões, justamente pras pessoas não repetirem esse equívoco nos próximos dias", explica.
"Tem gente confundindo o arrastão com um 'bota-fora', mas são coisas diferentes. Nossa ação é feita da seguinte forma: as equipes batem nas portas e entram nas casas para fazer uma varredura em busca de materiais que podem vir a ser criadouros do Aedes aegypti. Se encontrarmos esses materiais, que não tenham mais serventia para o morador, vamos recolher para evitar que se torne criadouro. Mas não adianta o munícipe colocar coisas aleatoriamente na sua calçada achando que vamos passar pra recolher, porque não é assim que funciona. O arrastão é uma ação programada e com foco, que exige olhar clínico e específico; não podemos perder tempo e espaço nos caminhões com materiais que não se enquadram no que buscamos."
– Valdir Soares, coordenador da Vigilância em Vetores e Zoonoses
O Departamento de Controle de Vetores e Zoonoses programou ainda mais dois sábados de arrastão. Os próximos bairros estão sendo definidos por meio de estudos de índice larvário e devem ser divulgados na próxima quarta-feira (15).
A VVZ funciona no Centro de Estudos Ambientais, na rua Gonçalves Ledo, nº 145, no Jardim Santa Rita, e o telefone para mais informações é 3202-8320.
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